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Como será a colisão entre Via Láctea e Andrômeda

O começo já pode ter começado

Em 2020, um estudo publicado na revista Science revelou que o processo de fusão pode já estar em andamento. Isso porque os halos (imensas atmosferas gasosas que cercam as galáxias e podem gerar novas estrelas) de Andrômeda e da Via Láctea estariam se tocando.

O halo de Andrômeda mede cerca de 1 milhão de anos-luz de diâmetro, e, embora a profundidade do halo da nossa galáxia seja difícil de medir devido à nossa posição interna, acredita-se que ambos sejam semelhantes. Esse contato de halos seria a “primeira dança” antes do encontro principal.

Quando a fusão avançar, a expectativa é que surja uma galáxia elíptica gigante, na qual estrelas e sistemas planetários se misturem. Apesar do nome “colisão”, as estrelas não vão se chocar diretamente — afinal, o espaço entre elas é imenso. O evento será mais como duas nuvens de mosquitos se encontrando, sem que os insetos realmente se toquem.

Ainda assim, há chances de que o Sistema Solar mude de endereço cósmico: ele pode ser arremessado para uma região mais isolada da Via Láctea ou incorporado ao território de Andrômeda. Em qualquer cenário, nosso destino a longo prazo está traçado: dentro de cerca de 5 bilhões de anos, o Sol se transformará em uma gigante vermelha, engolindo a Terra.

*Com informações de reportagem publicada em 12/02/2023




Fonte da notícia: UOL Tecnologia https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2025/08/14/como-sera-a-colisao-entre-via-lactea-e-andromeda-segundo-a-ciencia.htm

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